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Linkin Park é uma banda de rock alternativo, formada em 1996, na Califórnia, Estados Unidos. Inicialmente formada por integrantes como Mike Shinoda ou Mark Wakefield, a constituição deste grupo mudou um pouco nos primeiros anos, tendo sido consolidada só em 1999, com a chegada de Chester.

 

Neste momento, os integrantes são: Mike Shinoda, Joe Hahn, Brad Delson, Rob Bourdon e Dave Farrell (também chamado de Phoenix). Antes de Chester, o grupo teve outro vocalista, Mark Wakefield, que acabou por sair definitivamente, desanimado por ver falta de evolução no grupo, em termos de fechar contrato com uma gravadora.

A banda ganhou o seu reconhecimento através do seu álbum de estreia Hybrid Theory, lançado em 2000, e que ainda hoje em dia faz um grande sucesso. Em junho de 2021, a música In The End, presente neste álbum, alcançou a marca de 1 bilião de reproduções no Spotify, sendo a primeira classificada no subgénero nu-metal a conseguir este feito.

Linkin Park
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Os integrantes do Linkin Park, respetivamente: Brad Delson, Dave Farrell, Mike Shinoda, Rob Bourdon, Joe Hahn e Chester Bennington. A fotografia foi tirada em 2017, a propósito de uma sessão fotográfica para o lançamento do álbum One More Light, e está publicada na conta de Instagram do grupo.

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Linha cronológica dos integrantes da banda. Como podemos ver, Mark esteve só nos primeiros anos e Chester só entrou em 1999. Este foi importante na história da banda, pois foi ele quem deu o reconhecimento à mesma, para além de que a sua voz é marcante e insubstituível. Além do mais, é de se observar que Dave esteve entre entradas e saídas, devido a compromissos com a Tasty Snax - a sua banda paralela, na época.

Hoje em dia, Mark Wakefield trabalha como assessor de bandas como System of a Down, Alice in Chains e Deftones.

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Evolução do logótipo, desde Xero até à Linkin Park que conhecemos hoje. À direita, encontra-se uma comparação do logo, antes e depois da morte do vocalista. As "riscas" à volta de "LP" correspondem aos braços de cada um dos integrantes e simbolizam a união entre eles.

Como quase sempre, tudo começa com amizades na escola

Mike, através de Mark, conheceu Brad e Rob, no ensino secundário. Mais tarde, Mike e Brad começaram a compor e a gravar músicas, num pequeno estúdio no quarto de Shinoda. As músicas produzidas eram uma mistura entre rock e hip-hop, dois dos estilos dos quais ambos tinham interesse. Pouco depois, Rob e Mark foram convidados para participar da banda, que, com a chegada deles, acabara de se chamar Xero.

 

Nessa mesma fase, Mike e Brad prosseguiram estudos na faculdade. Foi lá que conheceram Joe e Phoenix, sendo este último baixista de uma outra banda. Estes dois foram depois chamados para participar na banda recém formada. Em 1997, foi lançada uma cassete com demos, a Xero 1997Várias cópias dessa foram enviadas para vários representantes do departamento de A&R das gravadoras, mas todas recusaram, excepto Jeff Blue, da antiga Zomba Music Group. Este analisou bem a cassete para perceber se valia mesmo a pena dar-lhes uma oportunidade. Entretanto Mark afastou-se da banda, desanimado por não ver contrato fechado com gravadoras.

Mike, ao ver a situação, enviou ainda mais cópias, tanto para Jeff como para pessoas conhecidas, na esperança de encontrar algum novo vocalista. Então Jeff tratou do assunto. Contactou Chester, no seu aniversário de 23 anos, a 20 de março de 1999, a dizer que tinha uma boa proposta de uma boa banda e que ia enviar uma faixa pelo correio. Chester teria acabado de sair da banda Grey Daze e então teria arranjado um outro trabalho, pois não teria encontrado mais nada na música. Jeff sabia que Chazy (alcunha de Chester) era a pessoa certa para a Xero.

Apesar de Chester não gostar de hip-hop, pediu que a faixa fosse enviada na mesma. Ao ouvir, achou a ideia interessante e pediu a um amigo para lhe emprestar o estúdio para gravar alguns vocais. Depois, Chester ligou a Jeff a dizer que estava pronto, ao qual o último disse que seriam necessários alguns vocais e enviar a fita de volta, mas o vocalista não aguentou e reproduziu-os por telefone. Jeff gostou e perguntou quando Chester poderia ir ter com ele.

Logo depois, este já tinha arranjado um bilhete de viagem, a mala, etc, e assim partiu para Los Angeles, 3 dias depois, deixando tudo para trás.

No entanto, Xero teria outros planos: eles organizaram uma audição com outros cantores, pois não queriam simplesmente entregar a vaga a Chester. Mas os outros candidatos recusaram-se a atuar, pois reconheceram o poder da voz de Chester. Então, houve um deles que aconselhou: «Se vocês não aproveitarem esta oportunidade, então vocês são loucos. Eu não vou perder o meu tempo porque ele é bem melhor que eu.»

E assim, Chester ficou como vocalista da banda. O nome desta teria mudado algum tempo depois para Linkin Park.

O futuro ainda é incerto, mas há esperanças

A banda está numa pausa de tempo indeterminado desde 2017, devido ao falecimento do ex-vocalista Chester. No entanto, em várias entrevistas, todos os atuais integrantes (Mike, Phoenix, Brad, Rob e Joe) demonstraram uma grande vontade de continuar, mas dizendo que não têm certeza do futuro, "não há resposta certa". Entretanto, os fãs da banda esperam provavelmente ansiosos por novidades/pelo regresso, mas também tristes e destroçados com a perda precoce de um artista tão talentoso.

Apesar disso, em entrevistas em 2020, foi afirmado por Phoenix que haveria novas ideias para músicas e que, eventualmente, também estariam a ser produzidas algumas, ainda antes da pandemia. 

Quanto a um novo vocalista, Mike afirmou numa entrevista: «Não é o meu objetivo neste momento. Tem que acontecer de forma natural. Se encontrarmos uma pessoa boa, que se encaixe tanto em questão de personalidade quanto de estilo, então pode ser que nós façamos algo juntos. Mas não com objetivo de substituição. Não quero de alguma forma sentir que estamos a substituir o Chester.». O mesmo acrescentou: «Eu não corro por aí a distribuir cartazes do género "precisamos de um vocalista", acho que seria inapropriado e uma péssima ideia.».

Ainda houve quem propusesse que fosse utilizado um holograma do vocalista em concertos futuros, mas esta ideia foi recusada.

São todos muito bons músicos. E as outras artes?

Apesar de se destacarem no mundo da música, há integrantes que têm uma veia artística bem mais ampla. Por exemplo, Mike, ao mesmo tempo que compõe e produz as suas músicas e as da banda, é também designer gráfico, tendo até "desenhado" as capas de alguns dos álbuns do grupo (ele é mesmo muito talentoso, é só o que eu digo!). Joe foi também diretor dos videoclipes de algumas músicas da banda e, para além disso, de alguns filmes não relacionados com esta. E os outros membros? Esses são só mesmo dedicados à musica.

Houve alguns deles que até participaram em filmes. Por exemplo, Chester participou em filmes como Crank: Veneno no SangueCrank 2: Alta Tensão e Jogos Mortais 7: O Final (Saw 3D: Saw 7).

E não são só os membros desta banda fantástica que desempenham (ou desempenharam) algum papel num filme, as músicas também estão incluídas! No filme Transformers: The Revenge of the Fallen, as músicas What I've Done (Minutes to Midnight) e New Divide (produzida propositadamente para a longa metragem) são duas das personagens da banda sonora. E tem mais: Leave Out All The Rest aparece no filme Twilight, Session faz parte da bansa sonora de The Matrix Reloaded, lançado em 2003, e Numb/Encore aparece no filme Miami Vice, entre outras

Algumas das músicas estão também em alguns jogos.

Os artistas não têm de estar sempre no mesmo projeto

Os integrantes deste grupo mantêm, de facto, uma grande união entre todos e são todos muito amigos. Mas isso não significa que tenham de estar juntos o tempo todo. Até porque a maioria dos participantes deste projeto também estão (ou estiveram) em projetos paralelos a este. Por exemplo, Chester participou em bandas como Dead By Sunrise, Grey Daze e Stone Temple Pilots. Mike também tem os seus projetos à parte.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

O nome da banda já sofreu algumas alterações ainda nos primeiros anos. Começou por ser chamada de Xero, mais tarde, em 1999, foi alterado para Hybrid Theory e só depois, no mesmo ano, é que ganharia o nome que conhecemos hoje, depois de finalmente fecharem um acordo com a Warner Records. Linkin Park é uma espécie de homenagem ao Lincoln Park, um parque urbano, localizado em Santa Mónica, Califórnia (hoje chamado de Christine Emerson Reed Park), pelo qual o ex-vocalista Chester costumava passar a caminho do estúdio. De início, a banda pretendia colocar o próprio nome do parque, mas não o fizeram por conta de direitos autorais e porque já existia esse domínio na Internet e seria também mais fácil de pagar o domínio. Então, decidiram colocar o nome com a forma como se pronuncia Lincoln (linkin)

A banda já passou por situações desnecessárias

Para além de ter implicado com a banda e com as músicas que teriam produzido, o diretor de A&R da Warner na época, foi "chato", a dizer que deveriam eliminar o Mike da banda ou pelo menos deixá-lo a tocar piano. Ao qual Chester responde: «Vá passear! Isso é a sério? Eu acabei de entrar para a banda e você está a dizer para começar uma campanha contra o rapaz que compõe toda a música? Esta é a banda dele. Se ele pudesse cantar, eu não teria um trabalho. Qual é o seu problema, idiota?. Eles ainda ponderaram cortar relações com a gravadora, mas isso nem chegou a acontecer. Esta situação está também relatada na música Get Me Gone, do Fort Minor

Cuidado com eles, porque dominar o mundo é uma palavra chave!

Linkin Park é a banda de rock com mais seguidores no mundo, nas redes sociais. Somando o nº de seguidores de todas as redes sociais (incluindo Youtube e Spotify, entre outras), são cerca de 102 milhões. Atrás fica a banda Queen, com 84 milhões.

Em plataformas como o YouTube, já registam mais de 10 biliões de visualizações.

O universo dos serviços de streaming não fica de fora. In The End, do Hybrid Theory, conquistou recentemente, em junho de 2021, a marca de 1 bilião de reproduções no Spotify, sendo assim a primeira música de nu metal a alcançar este feito nesta plataforma.

Os videoclipes correspondentes às suas canções também já ultrapassam os milhões de visualizações e, de todos eles, o mais visualizado é da música Numb, com 1,6 mil milhões. De seguida, fica In The End, com 1,2 mil milhões.

Apesar de toda a popularidade, os fãs são se fossem amigos, de certo modo

Há várias formas de comprovar este facto, entre elas:

 

- Criação da LPU: em 2001, foi criado a LPU (Linkin Park Underground), uma plataforma digital, de subscrição anual, cujo objetivo seria manter uma maior interação com aqueles que acompanhavam o seu trabalho.

 

- Tipo de comunicação banda - fãs: para além disso, outra maneira de comprovar isso é através dos encontros fora de palco e ao comparar a maneira como falam com os fãs e a maneira como falam com os próprios amigos. Há inúmeros vídeos onde se torna nítido.

A comunidade de fãs da banda é chamada de "soldiers".

A empatia é uma característica que reina

Em 2007, foi criada a Music for Relief, uma organização cujo objetivo é ajudar aqueles que mais precisam. Para além de terem feito vários concertos para os mesmos fins.

Musicalmente falando, são rapazes com uma mentalidade fora da caixa

Desde sempre que um dos objetivos do grupo foi quebrar barreiras entre géneros musicais e produzir as suas músicas conforme a vontade que tivessem no momento, sem se preocuparem muito com que estilo vão produzir. E o mais interessante é que isso é notório logo desde Hybrid Theory. Para além disso, eles nunca demonstraram interesse em estar presos a um estilo só, algo que também é possível de ser verificado em todos os outros álbuns lançados posteriormente. Isso não significa que não dê bons resultados, visto que várias vezes misturam rap com rock, por exemplo​, e conseguem fazê-lo com sucesso! Por esses motivos, podemos considerar como uma banda de rock alternativo. Concluindo, Linkin Park é, então, uma mistura das várias influências musicais que cada integrante tem e que, no final, as mesmas conseguem combinar entre si e com sucesso.

Este tipo de pensamento conseguiu mudar um pouco a minha perspetiva musical, na medida em que nem sempre as músicas têm de ser colocadas em caixinhas, ou seja, nem sempre as músicas têm de ter um estilo musical definido, música é música e é simplesmente para ser compreendida e apreciada, nada mais do que isso. No entanto, sei que continuam a haver géneros musicais, eles não vão deixar de existir automaticamente, mas o que quero deixar aqui explicado é: tudo bem associarmos uma música a um estilo, mas não nos devemos preocupar muito com isso, afinal, há coisas mais importantes para focarmos a nossa preocupação. E também está tudo bem em misturar estilos diferentes, o que importa é mesmo o resultado final. Classificar músicas em géneros musicais é só mais uma forma de os seres humanos se comunicarem mais facilmente no dia a dia.

Algumas considerações minhas:

Eu pessoalmente adoro e admiro o estilo de música que a banda produz e tem vindo a produzir (apesar de ter de analisar ainda melhor algumas das músicas). Para além de trabalharem com rock, por vezes mais agressivo (como na música Given Up) e às vezes utilizarem um estilo como nas músicas Burn It Down e Leave Out All The Rest, o grupo ainda trabalha com géneros musicais como o pop e o hip hop, por isso recomendo ouvirem músicas como a Cure for the Itch (hip hop, produzida pelo DJ da banda Joe Hahn, e pelo Mike), Nobody's Listening (também aproximada ao hip hop), Battle Symphony (diria que está "aproximada" ao pop) ou Heavy (aproximada também ao pop, com a participação da cantora Kiiara. Por vezes, conseguem juntar dois géneros musicais numa música só (electrónica com rock, por exemplo), e com sucesso! Outro aspeto que eu gosto na banda é a sua evolução, tanto no aspeto físico como no tipo de música que têm vindo a produzir.

Inclusive, o primeiro contato auditivo que eu tive com este grupo, do qual eu tenho memória, foi no carro, a ouvir rádio. Diria que na época eu teria 10 anos, ou até menos. Era costume passar a Numb, a Burn It Down, entre outras, na RFM, nos anos 2010. Desde aí que eu gosto de Linkin Park, mas só mais recentemente é que aprofundei as minhas pesquisas sobre eles.

Linkin Park: saúde mental

Chester e os seus problemas

A vida de Chester nunca foi fácil. Desde novo, entre os 6 e os 13 anos, que foi vítima de abusos por parte de um amigo mais velho, e isso fez com que começasse a ter de enfrentar problemas psicológicos, como a depressão, e a ter os seus primeiros contatos com substâncias nos próximos 3 anos. Apesar de normalmente demonstrar alegria fisicamente (o que é comprovável em inúmeras fotos e vídeos), os problemas continuavam a existir na mesma! Para além disso, os lançamentos de alguns álbuns do Linkin Park não foram bem recebidos e isso ainda o pôs mais em baixo. Também houve comentários de ódio e uma certa pressão imposta que causaram o mesmo efeito.

E não foram só estes "incómodos" que provocaram estrago. A morte do seu amigo de longa data Chris Cornell (que também lutava contra os mesmos problemas), em maio de 2017, é uma outra hipótese para o seu estado depressivo se ter deteriorado cada vez mais, pois ambos eram grandes amigos e teriam tido uma história de vida bem semelhante, o que fazia com que os dois se compreendessem como ninguém.

Infelizmente, Chester acabaria por falecer, a 20 de julho de 2017, coincidentemente, a data em que Chris faria 53 anos, e da mesma forma que o amigo (suicídio por enforcamento). Houve ainda a hipótese de estar alcoolizado/sob o efeito de substâncias, mas não foi possível comprovar tal facto.

Estes são dois dos inúmeros casos que nos provam que a depressão não tem cara e que é uma doença para ser levado muito a sério, assim como todos os problemas de saúde, tanto física como mental. Qualquer problema de saúde deve ser devidamente tratado e ninguém deve ser rebaixado por isso.

Sei que sou uma pessoa em mais 7 mil milhões e mais uma a falar desta mesma mensagem, mas é realmente fundamental abordar estes temas: se vocês estiverem com problemas, quer sejam físicos ou psicológicos, é extrema importância que consultem um profissional, pois só ele vos vai conseguir compreender e não vai julgar. Ou então podem também desabafar com um amigo de confiança, se resultar. Por vezes, guardar os problemas, ou o que sentimos, só para nós, não nos vai ajudar. Sofrer também não é saudável e muito menos nos vai ajudar a resolver problemas. Por isso, outro conselho que vos dou é para se livrarem de qualquer problema tão rápido quanto consigam, antes de piorar.

Desde o ano de formação até quando se deu o hiato, o Linkin Park já lançou 7 álbuns de estúdio, 1 coletânea musical, 3 álbuns ao vivo, 25 EPs, 2 álbuns de remixes, 39 singles, 12 álbuns de vídeo e mais de 50 videoclipes. Grande parte dos álbuns teve a co-produção do produtor musical Rick Rubin. É importante também lembrar os vários concertos e as tours que fizeram, como por exemplo, a Minutes to Midnight World Tour. Os significados das letras das músicas podem ser encontrados no Genius.

Hybrid Theory foi o álbum de estreia do grupo, lançado em 2000. Em 2020, para comemorar 20 anos do seu lançamento, a banda decidiu lançar uma espécie de coletânea musical com vários CDs, sessões fotográficas, músicas que nunca tinham sido lançadas antes, etc.

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Reanimation, lançado em 2002, é um álbum com remakes de músicas do Hybrid Theory.

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Meteora foi lançado em 2003. A conceção do álbum foi inspirada no alto Meteora, na Grécia.

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Live in Texas contém performances, de 2003, de dois concertos diferentes, em Houston e em Dallas, no Texas.

Collision Course é um álbum em colaboração com o rapper Jay-Z. Foi lançado em 2004 e contém mashups entre músicas do Linkin Park e músicas de Jay-Z. A parceria aconteceu por causa de uma proposta da MTV.

Numb/Encore fez muito sucesso quando este álbum saiu.

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Minutes to Midnight foi lançado em 2007. O título do álbum remete para o Relógio do Juízo Final. A propósito dos 14 anos de lançamento do álbum, foi publicado, a 16.05.2021, no canal de YouTube da banda, um documentário dos behind the scenes do álbum. Neste, é referido que a banda teria interesse em começar a fazer algo novo.

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Road to Revolution inclui os concertos dados em 2008, durante o Projekt Revolution, um festival liderado pela banda.

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A Thousand Suns é um álbum de 2010. Neste, foram seguidos os mesmos princípios do álbum anterior.

Também como no caso de Minutes to Midnight, foi publicado, em 2020, no canal de Youtube da banda, um behind the scenes do álbum, em comemoração a 10 anos de lançamento.

Para fazer a música Blackout, a banda recorreu à escrita automática, «[...] o que basicamente significa que levantas o microfone e deixas as palavras fluírem. Entrar lá e fazer foi aterrorizante no início, mas as palavras começaram a vir subitamente, foi mesmo sureal. Acrescentou uma certa alma ao álbum e, sem isso, acho que teria sido realmente rígido e digital.», declarou Mike à NME.

Living Things é de 2012. Segundo fontes, em entrevistas ao site NME, Mike explicou a origem do nome: «Nós escolhemos Living Things para ser o título do álbum, porque é mais um álbum sobre as pessoas. É algo sobre as interações pessoais. Nos últimos álbuns, tivemos um interesse em falar sobre problemas globais e sociais, e essas coisas ainda acontecem por aí, certamente ainda há vestígios disso neste álbum, mas este álbum é algo muito mais pessoal.» O mesmo também referiu parecenças com Hybrid Theory.

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Recharged foi lançado em 2013. Este conta com um single, em colaboração com Steve Aoki, para além de incluir remixes de músicas do álbum anterior.

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The Hunting Party é de 2014. Este álbum tem a maioria das músicas a puxar para um rock mais pesado, o que foi bem aclamado pelos críticos e pelos ouvintes, no geral.

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One More Light foi, até agora, o último álbum lançado pelo grupo, em 2017. Provavelmente a música mais emotiva deste seja One More Light, tanto pela letra como pela melodia, adicionada aos vocais de Chester.

E tem uma razão de o ser assim, pois a música fala de despedidas, numa passagem da vida para a morte. E que todas as vidas importam, não importa se há muitas pessoas no mundo. Para além disso, a inspiração veio da morte de uma amiga por cancro e eles só conseguiam pensar nisso. O videoclipe já conta com mais de 200 milhões de visualizações no YouTube e foi publicado como uma espécie de homenagem a Chester, cerca de um mês após a sua morte. Joe Hahn, o DJ da banda, foi diretor do vídeo e explicou que "foi algo muito emocionante de ser feito".

Este álbum causou alguma polémica, pois fugia do estilo musical a que o grupo nos "habituou". Mas, como já falei acima, o objetivo deles sempre foi quebrar barreiras entre estilos musicais, então iam mudando.

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Capa do álbum. Todas as fotografias tiradas a propósito do lançamento deste álbum são da autoria de Frank Maddoks.

Colaborações

Linkin Park já fez várias colaborações, estando algumas delas dentro dos seus álbuns e outras nos álbuns de outros artistas. Em 2002, temos a colaboração de Shinoda e Hanh para a música It's Going Down, da banda de turntablists The X-Ecutioners. Dois anos mais tarde, o grupo, em conjunto com o rapper Jay-z, produz Collision Course, do qual pertence Numb/Encore. Apesar de o álbum já estar representado acima, eu destaquei a música, pois fez muito sucesso na época em que saiu.

Ainda puxado para o hip-hop, como as duas anteriores, temos We Made It, de 2008, por Busta Rhymes. Por fim, em 2015, e com uma investida na música eletrónica, sai Darker Than Blood, em conjunto com o DJ Steve Aoki.

O grupo também aceita trabalhar com artistas como Eminem. Eu não encontrei a fonte original, mas, pelo que foi dito, numa entrevista em 2017, Chester respondeu: «Eu acho que [o Eminem] tem feito coisas boas... Eu ficaria bem animado. Eu amo o Eminem. Eu acho-o ótimo. Seria bem divertido. Eu acho que, sim... eu sei que já o tentamos contactar no passado, mas não sei se ele corresponde às nossas correspondências.». Até agora, nada aconteceu.

É muito satisfatório saber que o nosso esforço será sempre recompensado, não importa como, certo? Assim como no caso dos Daft Punk, que sempre desenvolveram bons projetos, esta banda não será excessão, apesar de já várias vezes não ter sido compreendida como merecia.

Mas, sem mais demoras, quais terão sido os prémios que este grupo recebeu e para quais foram nomeados? Ao todo, considerando que só lhes foram atribuídos prémios até 2017 (porque foi neste ano que ficaram em stand-by), receberam mais de 60 prémios e foram nomeados para mais de 100. Se tiverem interesse em saber ao certo que prémios foram recebidos e as nomeações, deixei um link anexado no subtítulo.

Mas nem sempre as coisas são facilitadas e numa entrega de prémios pode haver problemas

Em 2017, a banda esteve envolvida numa polémica ao receber um prémio, pertencente à categoria de "Artista de Rock Alternativo Favorito", no festival American Music Awards (AMAs), devido a erros de digitação do nome da banda, na figura. Foi tão polémico que, a certo ponto, quase que foram expulsos da sala. A conquista foi dedicada a conquista a Chester, como podem ver no vídeo abaixo. Podem também conferir o momento "turbulento", relatado pelas histórias do Instagram de Mike. 

Concertos

É claro, faltava uma das características que compõe um grupo musical, os concertos. Quer seja para performar músicas já gravadas em álbum, ou até para tocar acústicos de uma música de outro artista (na internet, os chamados covers), os concertos, parecendo que não, também podem demonstram a qualidade de um artista. Aspetos a ter em conta, na minha perspetiva: no caso da banda ter um vocalista, é importante que a voz do mesmo tenha alguma qualidade, e não vale fazer playback (é brincadeira, pode estar a música por trás e sobreposto a isto o artista atuar da forma que desejar. A música gravada em estúdio nos palcos é só mais uma maneira de auxílio na hora de atuação).

Mas, continuando, para além disso, é importante se os restantes membros conseguem tocar os instrumentos. Mas enfim, já estou a sentir que o meu senso crítico está a ser exagerado. Lembrando que: o que é válido para mim pode não ser válido para vocês!

Linkin Park já fez algumas tours, ou seja, concertos pelo mundo, também já lideraram festivais e até fizeram concertos de homenagem. Projekt Revolution, que deu origem ao álbum Road to Revolution, é um dos festivais. Também já houve concertos cancelados, nos quais a banda participava com outras, e um exemplo disso seria o evento Blinkin Park, um concerto entre a Blink-182 e a Linkin Park. O que não chegou a acontecer devido ao falecimento de Chester.

Abaixo ficam algumas das performances deste grupo incrível! Espero que gostem.

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